Família apela e torcedores seguem presos

01/08/2013Mais Esportes

Começa a contar prazo de até 15 dias em que os cinco torcedores corintianos detidos pela morte de Kevin Espada, 14 anos, permanecerão presos em Oruro, na Bolívia, após a família do jovem ter entrado com recurso.

 

A Promotoria de Oruro, em primeira instância, emitira, quarta-feira passada, parecer favorável à libertação dos brasileiros, que estão detidos desde a morte de Kevin, atingido por um sinalizador no jogo entre San José e Corinthians, pela Libertadores, em 20 de fevereiro de 2012.

 

“Não concordamos com a decisão da Promotoria”, disse à Folha, Jorge Ustarez, tio de Kevin e advogado da família. “A partir de amanhã (hoje), quando o San José for notificado, começa a contar 15 dias para a autoridade superior chegar a uma conclusão”.

 

Dos 12 presos, sete foram liberados no dia 6 de junho.

 

Nada tem a ver

A apelação levanta supostas irregularidades na condução do processo. Cita o fato de o promotor que viajou de Oruro a São Paulo ter mantido contato direto com advogados de suspeitos e a permissão aos sete torcedores libertados para voltar ao país.

 

“Recebi a doação (de US$ 50 mil dólares, ou R$ 114 mil reais) do Corinthians, mas não assinei nenhum documento de ‘troca’, como a defesa queria e informaram no Brasil”, disse Limbert Beltrán, pai de Kevin.

 

“Doação é outra coisa. Ela veio do Corinthians, que me informou que ela nada tinha a ver com esses presos e que não existia condicionante”, afirmou.

 

O presidente da Bolívia, Evo Morales promulgou decreto, que leva o nome de Kevin, que proíbe que torcedores entrem nos estádios com artefatos pirotécnicos, com sanções penais, e que responsabiliza os organizadores por esse controle.

 

Redação Futebol Bauru

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01/08/2013.

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