Mundial de Clubes não empolga
O Mundial de Clubes vencido pelo Atlético de Madrid sobre o Grêmio (RS),
Dirigentes da Uefa - União das Federações Européias de Futebol não veem atrativo comercial na competição, na qual somam nove triunfos nas últimas 10 edições. Pior, a audiência de TV é baixa na Europa.
No último torneio, vencido com facilidade pelo Real Madrid, a média de público foi de 16 mil pessoas por jogo, com partidas que chegaram a ter meros 4 mil torcedores no estádio.
Existe na Fifa projeto de transformar o torneio em competição entre 24 clubes, dos quais 12 seriam europeus e com a capacidade de atrair maior audiência de TV e, consequentemente, patrocinadores.
Estariam ainda classificados os quatro últimos vencedores da Copa Libertadores das Américas e mais um clube sul-americano melhor classificado em ranking da Conmebol - Confederação Sul-Americana de Futebol. Sete clubes viriam da África, Ásia e América do Norte e do país-sede.
Mas nem todos estão de acordo com o novo formato proposto. Parte de dirigentes da Uefa não quer mais datas e sim a volta de jogo único entre o campeão sul-americano e o campeão da Europa.
O torneio, que entraria no lugar da Copa das Confederações, deveria ocorrer em 2021 no Catar, local da Copa do Mundo em 2022.
Ao trocar a Copa das Confederações pelo Mundial de Clubes, a Fifa eliminaria o Mundial de Clubes, torneio deficitário; garantiria teste para os estádios da Copa e resolveria o problema de falta de datas dos europeus.
Redação Futebol Bauru
31/12/2017
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