Pressionado, técnico põe cargo à disposição
Impaciente e contestando perguntas, o técnico Mano Menezes deixou claro que não vai pedir demissão e fica até o final do ano, quando termina seu contrato, se a diretoria do Corinthians permitir.
Em entrevista, o técnico revelou que logo após a jogo conversou com presidente do clube, Mario Gobbi, e colocou seu cargo à disposição.
Mano está pressionado pela derrota para o Atlético Mineiro e a eliminação na Copa do Brasil. Apesar de viajar a Belo Horizonte e fazer gol, o Corinthians caiu na competição ao perder por
“Comuniquei ao presidente que não vou abandoná-lo. Mas também disse a ele que, embora sejamos amigos, ele poderia ficar à vontade se achasse que deveria tomar uma decisão”, disse o treinador.
Mario Gobbi já disse publicamente que não vai demiti-lo. Apesar disso, existe a pressão de conselheiros e integrantes da Diretoria para a troca de comando do futebol. Também há jogadores insatisfeitos com o técnico, como a Folha apurou.
Cerca de 30 torcedores fizeram protesto a Mano e à Diretoria na entrada do CT do Parque Ecológico.
Em 6º no Campeonato Brasileiro, o time enfrenta o Internacional neste domingo,
Interrompendo os repórteres para dizer que as questões eram repetitivas e que as responderia como achasse melhor, se irritou especialmente quando foi lembrado da comemoração dos jogadores do Atlético Mineiro após a classificação.
“Acho ridículo”
Eles dançaram com os braços abertos, exatamente como Mano havia feito quando o Corinthians fez o segundo gol diante dos mineiros no Itaquerão.
“Acho a insistência no assunto, isso ridículo. Que se dê importância a isso, é ridículo. Vocês vão querer escolher como se comemora um gol? Não podemos mais comemorar? Em momento de alegria, cada um comemora como quiser. A comemoração do Atlético foi mais significativa porque conquistaram a vaga”, contestou.
Teve até a tradicional cutucada
“A derrota não forma família. Você só ouve da história da família na hora da vitória. Não teve família neste ano, não é?”, ironizou, citando o apelido de “família Scolari” das equipes dirigidas pelo seu colega gaúcho e a goleada por
Sem paciência
Mesmo antes da entrevista, Mano já estava sem paciência. Cruzou o caminho do repórter Marco Bello, da Rádio Transamérica.
Ao tentar entrevistar torcedores que estavam no protesto, o jornalista escorregou e caiu no córrego vizinho ao CT.
“O que aconteceu com você?”, perguntou o técnico.
“Caí no esgoto”, disse o repórter.
“Bem-feito. Foi dar espaço para eles, teve o que mereceu”, retrucou Mano.
Redação Futebol Bauru
17/10/2014
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