Sem acordo, Câmara vai decidir projeto

30/10/2014Mais Esportes

Acabou a lua de mel entre o Bom Senso FC e CBF - Confederação Brasileira de Futebol, segundo Bastidores FC.

 

Durante os meses de setembro e outubro, representantes do movimento de jogadores e de uma comissão de clubes criada pela CBF fizeram várias reuniões, nas quais acertaram aspectos importantes da futura Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.

 

Nesta semana, o diálogo foi interrompido com acusações de ambos os lados e nada indica que será retomado.

 

Resumidamente, o projeto prevê facilidades como juros baixos e prazos longos para o pagamento das dívidas fiscais dos clubes, estimadas em R$ 4 bilhões de reais.

 

Em troca, os clubes dariam algumas contrapartidas, como aceitar punições esportivas, rebaixamento, por exemplo, para quem atrasar salários ou sonegar impostos. Até esta semana, Bom Senso, CBF e clubes tentavam dialogar para chegar a um consenso sobre a lei.

 

Versão dos clubes

Integrantes do Bom Senso foram a Brasília para encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo e saíram atirando contra os clubes.

 

O movimento dos atletas reclama que os clubes apresentaram ao governo uma proposta diferente da que havia sido acordada.

 

O presidente do Coritiba e “negociador” da CBF no caso, Vilson Ribeiro de Andrade, deu outra versão:

 

“O Bom Senso quis incluir alguns pontos no projeto que a CBF e os clubes não concordam. Eles querem um teto para gastos com futebol de 70% do faturamento do clube, nós não. Eles querem um prazo de adaptação à nova lei de dois anos, nós queremos três. E houve divergências sobre o formato do órgão fiscalizador das finanças dos clubes. A CBF, que vai pagar a conta, quer uma estrutura mais enxuta”.

 

Segundo o dirigente “Agora é uma decisão política. A Câmara tem nas mãos o projeto da CBF e o projeto do Bom Senso. Eles que vão decidir”.

 

Redação Futebol Bauru

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30/10/2014

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