Ex-presidente da CBF recebeu R$ 47 milhões
Os documentos da investigação de órgãos dos Estados Unidos sobre contratos da CBF - Confederação Brasileira de Futebol mostram que só o acordo da Nike gerou R$ 47 milhões de reais em propinas para o ex-presidente Ricardo Teixeira, que reside nos Estados Unidos.
Pelo menos é o que diz José Hawilla, dono da Traffic, intermediadora da negociação à Justiça norte-americana. O executivo confessou crimes e devolverá dinheiro ao governo norte-americano.
“Hawilla concordou em pagar e pagou ao conspirador número 13 (Teixeira) metade do dinheiro que ele fez com o negócio, totalizando milhões, como uma propina e um suborno”, afirma o documento da Justiça americana.
O conspirador número 13 foi quem fechou o contrato pela CBF. É descrito como um alto dirigente da Conmebol, da Fifa e da CBF, e responsável por negociar acordos da entidade. Apenas o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira se encaixava neste perfil à época. Ou seja, segundo J. Hawilla, Teixeira ficou com R$ 47 milhões do acordo.
O dirigente não é citado porque não foi indiciado pelo Departamento de Justiça americano. Mas as autoridades dos Estados Unidos já informaram que a investigação está apenas começando.
Procurada, a Nike ainda não se manifestou. Já o ex-presidente Teixeira ainda não foi encontrado apesar do contato com pessoas próximas.
Redação Futebol Bauru
27/05/2015.
