Elenco do PSG dividido por causa de Neymar

25/09/2017Mais Esportes

O clima não está bom no PSG - Paris Saint-Germain. Segundo relato do jornal El País, da Espanha, tudo começou a ruim antes da discussão pública entre os atacantes, o brasileiro Neymar e o uruguaio Cavani pela cobrança de pênalti contra o Lyon, pelo Campeonato Francês.

 

Todo o problema, segundo o jornal, começou com o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi quee teria se desesperado com investigação da Uefa em cima do fair play financeiro do clube, que gastou 222 milhões de euros, quase R$ 825 milhões de reais para tirar Neymar, do Barcelona.

 

Devido a contratação Nasser ligou para vários jogadores do elenco dizendo que teria que vendê-los às pressas.

 

A lista inclui nomes como Di María, Pastore, Matuidi, Draxler, Ben Arfa, Aurier e os brasileiros, o zagueiro Thiago Silva e o atacante Lucas.

 

Pediu para sair

Matuidi, de fato, acabou negociado. Um dos líderes do elenco, se sentiu ultrajado pela ligação e forçou a saída para a Juventus, da Itália, por apenas 20 milhões de euros ou R$ 74 milhões 300 mil reais.

 

A saída semeou o desânimo. Em maior ou menor medida, todos os integrantes do elenco se sentiram tratados como mercadoria em troca de abrir espaço para Neymar. No vestiário pairava a pergunta: “Quem ele acha que é? Messi?”. À frente dos indignados, Cavani, relatou o jornal.

 

Quando chegou, Neymar também não teria feito muito para melhorar o clima. Pior: com sua atitude, teria até piorado a situação.

 

Os brasileiros Thiago Silva e Thiago Motta lhe explicaram que ali havia grandes jogadores que Neymar não poderia ignorar. Cavani exigiu respeito com os veteranos. Neymar os ouviu com ar distraído, cita a publicação.

 

Voltou atrás

O técnico Unai Emery convenceu o presidente de que precisava do grupo mais unido, e Al-Khelaifi voltou atrás, ligando para todos de novo e dizendo que eram intransferíveis. Mas já era tarde demais.

 

Ao estourar a crise pelo pênalti, o milionário Nasser entrou em ação de novo: tentou “comprar” Cavani.

 

O dirigente ligou para o uruguaio e ofereceu que pagaria o bônus de 1 milhão de euros ou R$ 3 milhões 700 mil reais que seu contrato estabelece caso seja artilheiro do Francês, independentemente da quantidade de gols que marcasse.

 

Assim, esperava que Cavani abrisse mão da cobrança de pênaltis para Neymar. Só que Cavani foi irredutível.

 

Nasser também tentou o caminho inverso, paparicando Neymar para que Cavani pudesse bater os pênaltis. O brasileiro, porém, também não cedeu.

 

Redação Futebol Bauru

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25/09/2017


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