Clube perde na Justiça e terá de pagar empresa

26/03/2015Mais Esportes

A 6ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo concluiu, em decisão unânime, que os contratos dos jogadores Paulo Henrique Ganso, Wesley, André, Carletto e Giovane Lobo envolvendo Santos e a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, eram válidos quando os atletas foram negociados.

 

Ainda na gestão de Marcelo Teixeira, o Santos negociou percentual dos direitos dos cinco jogadores. O acordo previa que a DIS recebesse parte do lucro obtido com a venda dos jogadores, mas, como foram negociados quando Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro era o presidente do clube, a cúpula da época julgou que os contratos não eram válidos e não repassaram a verba aos investidores.

 

A vitória na Justiça dá confiança ao grupo, que cobra o equivalente a R$ 2 milhões 500 mil euros ou R$ 8 milhões 675 mil reais, referentes à participação na venda do volante Wesley para o Werder Bremen, da Alemanha, em 2010, por 10 milhões de euros ou R$ 24 milhões 470 mil reais.

 

A previsão é que o processo envolvendo o meia, hoje no São Paulo, seja julgado nos próximos dias. O caso também será julgado pela 6ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

Santos e DIS vivem situação semelhante em relação ao atacante André. O fundo de investimento cobra R$ 7 milhões de reais referentes à negociação do para o Dínamo de Kiev, da Rússia, em 2010.

 

Em 2012, a Justiça de São Paulo determinou, em segunda instância, a penhora de 20% das receitas do Santos para a quitação do débito com a DIS.

 

Para evitar a penhora das receitas, o Santos chegou a oferecer um imóvel como garantia de pagamento da dívida em caso de derrota na Justiça, mas a DIS entrou com recurso, aceito pela Justiça, que determinou proveniente de terceiros que vier a entrar na conta do clube, até que se chegue ao valor da dívida.

 

Redação Futebol Bauru

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26/03/2015

 

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